De Propaganda (em A
Secret Wish, 1985)
Nos anos 80 consolidava-se um género musical já experimentado em décadas anteriores – pelos Kraftwerk, nos anos 70, por exemplo – mas que nunca tinha atingido tamanha popularidade. O pop eletrónico, assente nas texturas sonoras dos sintetizadores, teve um longo reinado e estes alemães souberam cavalgar essa onda. p: Machinery, a 6ª faixa do disco de estreia – e o mais importante da sua intermitente carreira - não foi a que obteve maior êxito comercial, mas é aquela, de entre todas as outras criadas por esta banda de Dusseldorf (esse título vai para Duel) que, porventura, melhor sintetiza o que de melhor os Propaganda fizeram: um ambiente mais industrial e mais mecânico - até a coreografia do vídeo clip pega na robotização, no advento das máquinas e da subjugação dos humanos aos seres mecânicos, um tema muito 80’s (Blade Runner é de 1982 e O Exterminador Implacável é de 1984). Musicalmente pode não ser uma canção tão pop quanto Duel, mas é mais consistente e mais representativa daquilo que se convencionou chamar synth-pop (além de ser a minha preferida do disco e, por isso, a eleita para este post).
Nos anos 80 consolidava-se um género musical já experimentado em décadas anteriores – pelos Kraftwerk, nos anos 70, por exemplo – mas que nunca tinha atingido tamanha popularidade. O pop eletrónico, assente nas texturas sonoras dos sintetizadores, teve um longo reinado e estes alemães souberam cavalgar essa onda. p: Machinery, a 6ª faixa do disco de estreia – e o mais importante da sua intermitente carreira - não foi a que obteve maior êxito comercial, mas é aquela, de entre todas as outras criadas por esta banda de Dusseldorf (esse título vai para Duel) que, porventura, melhor sintetiza o que de melhor os Propaganda fizeram: um ambiente mais industrial e mais mecânico - até a coreografia do vídeo clip pega na robotização, no advento das máquinas e da subjugação dos humanos aos seres mecânicos, um tema muito 80’s (Blade Runner é de 1982 e O Exterminador Implacável é de 1984). Musicalmente pode não ser uma canção tão pop quanto Duel, mas é mais consistente e mais representativa daquilo que se convencionou chamar synth-pop (além de ser a minha preferida do disco e, por isso, a eleita para este post).
J.P.V.
P.S.
Em 1977 os Kraftwerk trataram de se autorobotizar no tema
The Robts
In the 80 a musical genre came of age although it has been experienced in
previous decades - by Kraftwerk in the '70s, for example. It never
reached such popularity before. Electronic pop, grounded in synthesizers
sound textures, had a long reign and these Germans
knew how to ride that
wave. p:
Machinery, the 6th track on their debut album - and the
most important of their intermittent
career – didn’t
reach so far in the tops has Duel did, but it is one song, among all others created by this band from Dusseldorf that perhaps best
epitomizes the best of what the Propaganda did:
a more industrial and more mechanical –
the choreography in
the video clip takes on robotics, the
advent of machines and subjugation of human beings
to mechanical machines, a theme
that’s very 80's (Blade Runner was
released in 1982 and Terminator
in 1984). Musically
this song may not be as ‘pop’ as Duel, but is more consistent and more representative of what is called synth-pop (besides being my favorite in this record and, therefore, chosen to this
post).
J.P.V.
P.S.
In 1977 Kraftwerk robotized themselves in the song The Robts
J.P.V.
P.S.
In 1977 Kraftwerk robotized themselves in the song The Robts
No comments:
Post a Comment